Fraudes mais comuns em operações de envio de fundos
1. Fraude amorosa:
Muitas fraudes relacionadas com o envio de fundos envolvem esquemas de fraude amorosa, nos quais os criminosos, frequentemente residentes noutro país, fazem-se passar por outra pessoa, geralmente do sexo oposto. Estabelecem relações online e, posteriormente, solicitam dinheiro às vítimas com diversos pretextos.
2. Fraude de emprego:
Neste tipo de fraude, o criminoso engana a vítima com uma falsa proposta de emprego. Normalmente, a vítima é instruída a transferir dinheiro como parte do processo de candidatura ou para cobrir alegadas despesas administrativas.
3. Esquemas de branqueamento de capitais:
Alguns esquemas de envio de fundos são utilizados por criminosos para branquear dinheiro obtido ilegalmente. Isso envolve a transferência de fundos através de várias contas ou países com o objetivo de ocultar a sua origem ilícita.
4. Falsificação de documentos:
Criminosos podem apresentar documentos falsificados ou adulterados ao enviar ou receber dinheiro. Estes documentos podem incluir identidades falsas, comprovativos de morada ou outros elementos necessários para a realização da transação.
5. Phishing:
Os criminosos enviam e-mails ou mensagens fraudulentas, muitas vezes fazendo-se passar por uma empresa legítima de envio de fundos, solicitando informações pessoais ou bancárias que são depois usadas para roubo de identidade ou fraudes financeiras.
6. Fraudes de investimento:
Em alguns casos, as vítimas são levadas a investir em falsas oportunidades ligadas ao envio de fundos, prometendo elevados retornos financeiros. Estes esquemas resultam frequentemente na perda total dos montantes investidos.
Como se proteger de fraudes em operações de envio de fundos?
• Desconfie de relações online súbitas e de pedidos de dinheiro.
• Verifique a legitimidade de propostas de emprego antes de transferir qualquer valor.
• Evite enviar fundos para desconhecidos ou contas estrangeiras não verificadas.
• Proteja os seus documentos pessoais contra usos indevidos.
• Utilize apenas serviços de envio de fundos de confiança.
• Esteja atento a indícios de branqueamento de capitais e denuncie quando necessário.
• Cuidado com e-mails ou mensagens suspeitas.
• Confirme a autenticidade da empresa antes de operar.
• Mantenha-se informado sobre os diferentes tipos de fraude existentes.
Fraudes mais comuns em operações de câmbio
1. Golpe do troco:
Nas operações cambiais, os criminosos utilizam esquemas como o "troco" e o "distroco" para enganar os operadores de caixa. No método do troco, o fraudador entrega deliberadamente mais dinheiro do que o necessário e depois exige a devolução do excedente, criando confusão para obter um valor superior ao devido. No método do distroco, o criminoso alega ter pago menos do que o combinado e pressiona o operador a compensar uma diferença inexistente.
Estas manobras têm como objetivo induzir o operador em erro para obter lucro ilícito. Para se proteger, os profissionais devem adotar medidas como contar o dinheiro cuidadosamente à frente do cliente, utilizar equipamentos de verificação de autenticidade de notas, manter a atenção durante todo o processo e recusar-se a ceder a pressões por ajustes imediatos.
2. Fraude com cartão de crédito:
Cartões de crédito roubados podem ser utilizados para adquirir moeda estrangeira em lojas físicas ou online. Essa moeda é depois revendida ou usada noutras fraudes.
3. Branqueamento de capitais:
O mercado de câmbio é, por vezes, usado para o branqueamento de capitais, convertendo somas elevadas em moeda estrangeira, que são depois reinseridas no circuito económico como se tivessem origem legítima.
Como se proteger de fraudes em operações de câmbio?
• Forme a sua equipa para reconhecer comportamentos suspeitos.
• Verifique sempre a identidade dos clientes antes de realizar transações.
• Use ferramentas de segurança, como verificadores de identidade e detetores de notas falsas.
• Monitorize regularmente as operações em busca de padrões ou movimentos invulgares.
• Informe e sensibilize os clientes sobre práticas seguras.
